Mano a Mano é o duo formado pelos irmãos madeirenses, André e Bruno Santos, dois guitarristas com um vasto percurso musical, maioritariamente no estilo jazz, onde são considerados dois dos mais importantes músicos a nível nacional.
Apesar de toda a proximidade entre irmãos existiu sempre alguma diferença, confronto e rivalidade, sendo que decidiram canalizar essa energia para a música.
Neste duo, que resulta de uma forte empatia entre os dois irmãos, a escolha de repertório é baseada em originais escritos ou adaptados especificamente para o duo, e arranjos de canções de autores como Tom Jobim, Chico Buarque, Max, Jim Hall, Irving Berlin ou Thelonious Monk, que os manos foram descobrindo e partilhando ao longo dos anos.
O primeiro disco, editado em 2014 de forma independente com o apoio de uma campanha de crowdfunding muito bem-sucedida, que contou com cerca de uma centena de participantes, foi apresentado em diversas salas do país, num total de cerca de 40 concertos, e gerou várias críticas nacionais e internacionais, despertando também o interesse de vários músicos.
O segundo disco, Mano a Mano Vol. 2, os manos Santos focam-se somente no “duelo” de guitarras, com repertório dinâmico, que incorpora momentos de virtuosismo, elegância e humor, explorando as inúmeras possibilidades deste formato. Dando primazia ao som acústico, André e Bruno exploram várias formas de diversificar os seus arranjos, usando, por exemplo, processamento de som e técnicas percussivas. Outra das novidades é a inclusão da braguinha/machete em alguns temas, um instrumento tradicional madeirense, da família dos cavaquinhos, que, para além de criar dinâmica no repertório, explora e incita a novas abordagens neste e noutros cordofones tradicionais
O guitarrista Bruno Santos (nascido em 1976) vem consolidando um percurso sólido no jazz nacional, como guitarrista, compositor e professor. Diretor pedagógico da Escola de Jazz Luiz Villas Boas, do Hot Clube de Portugal, Santos dirige o Septeto de Jazz do Hot Clube de Portugal e nos últimos anos editou vários discos em nome próprio: Wrong Way (2005), TrioAngular (2007), Ensemble (2013) e Caixa de Música (2013).
André Santos (1986) é o irmão mais novo, também na área do jazz como guitarrista. Concluiu o mestrado no conservatório de Amesterdão e, em 2013, editou um original disco de estreia, chamado Ponto de Partida, acompanhado por valores seguros da mais jovem geração do jazz nacional: Ricardo Toscano, João Hasselberg e João Pereira. Já em 2016, editou um novo disco, Vitamina D, desta vez gravado em trio com parceiros internacionais: Tristan Renfrow (bateria) e Matt Adomeit (contrabaixo). Além de uma evidente maturidade da linguagem do jazz, a sua música assume também um flirt com o rock.
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