Os artistas e grupos convidados são representativos, numa programação que se quer elucidativa, da música que se faz nos países ribeirinhos do Atlântico.

A escolha é baseada sempre numa perspetiva de músicos que encontrem a sua inspiração nas raízes populares dos povos e, que, de alguma forma encontrem, por via da miscigenação social e cultural, uma fusão que carateriza a música e o sentir dos povos do Atlântico.

O Festival pretende ser um encontro desses músicos e um espelho das vivências musicais passadas e atuais desses povos.

A Madeira, sobretudo com a diáspora das suas gentes, foi fundamental na fusão dessas culturas. Os madeirenses, com a sua enorme capacidade de adaptação, foram durante os anos tanto recetores como transmissores, contribuindo de forma ativa para este ‘melting pot’ cultural e musical que é o Atlântico.

Nesta perspetiva, faz todo o sentido um festival que lembre aos madeirenses e ajude a elucidar os nossos visitantes a importância da nossa relação com a cultura deste enorme oceano que nos une.

Maria da Paz
Directora Artística